Incontinência urinária: causas, sintomas e tratamentos
A incontinência urinária é um problema que pode trazer muito desconforto a quem sofre com ela. No entanto, pode ser perfeitamente administrada. Estima-se que 5% da população mundial sofra com o problema e que, no Brasil, sejam mais de 10 milhões de pessoas.
Você sabe como a perda involuntária de urina ocorre? Conhece as alternativas de tratamento? Então, recomendamos a leitura deste post. A seguir, saiba tudo o que você precisa sobre o assunto.
O que é incontinência urinária?
A incontinência urinária pode ser descrita como o vazamento súbito e involuntário de urina pela uretra. Ademais, essa perda pode ser acentuada e incontrolável ou ocorrer várias vezes durante o dia em menor volume.
Ainda, as mulheres acima dos 50 anos e idosos estão mais suscetíveis a desenvolver o problema. No entanto, isso não significa que homens e mulheres mais jovens não possam desenvolvê-lo.
Tipos de incontinência urinária
Existem diferentes tipos de incontinência urinária, que variam de causa e sintoma. A seguir, listamos os principais detalhes sobre cada uma dessas formas.
- de urgência: quando o desejo de urinar é tão forte e urgente que a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro, mesmo se houver uma pequena quantidade de urina na bexiga. A principal causa desse tipo é a síndrome da bexiga hiperativa;
- de esforço: ocorre quando há uma fraqueza do assoalho pélvico, impedindo que retenha a urina. Assim, o indivíduo pode urinar ao tossir, sorrir, levantar pesos, espirrar, subir escadas, pressionar a bexiga ou fazer atividades físicas. Nesses casos, o provável é que haja alguma lesão no esfíncter urinário;
- por transbordamento: este tipo se caracteriza pela bexiga sempre cheia, ocasionando vazamentos. Em algumas situações, a bexiga pode não se esvaziar por completo, provocando o gotejamento;
- funcional: ocorre quando o indivíduo entende que precisa urinar, mas possui limitações físicas que o impedem de ir ao banheiro por conta própria.
- mista: quando as perdas de urina ocorrem durante um esforço e também em situações de urgência.
Quais são as causas?
O controle da micção é realizado pelo sistema nervoso autônomo. Porém, algumas condições podem fazer com deixe de funcionar corretamente, ocasionando a perda involuntária de urina. Dentre as principais condições, podemos citar:
- enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico e do esfíncter urinário;
- gravidez e parto;
- tosse crônica;
- presença de tumores malignos ou benignos;
- quadros pulmonares obstrutivos que aumentam a pressão intra-abdominal;
- doenças que comprimem a bexiga;
- obesidade;
- bexigas hiperativas que contraem involuntariamente;
- realização de cirurgias ou exposição à radiação que lese os nervos do esfíncter masculino;
- aumento no volume de urina;
- má coordenação dos músculos da parede da bexiga com o esfíncter urinário.
Como é o tratamento?
O tratamento da incontinência depende do tipo diagnosticado, da gravidade e da causa subjacente. Existem diferentes técnicas que contribuem para melhorar a condição do paciente. Em alguns casos, pode ser necessário realizar duas ou mais delas.
No que diz respeito às técnicas comportamentais, o paciente aprende a retardar a micção, a esvaziar a bexiga completamente, passa a programar as idas ao banheiro e realiza uma dieta para recuperar o controle da bexiga.
Ademais, o médico também pode recomendar a realização de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico ou a realização de terapias de estimulação elétrica. Por fim, o tratamento medicamentoso também auxilia o paciente a controlar o desejo de urinar.
Portanto, com a leitura deste post, você entendeu um pouco mais sobre a incontinência urinária e os fatores que podem levar alguém a desenvolvê-la. Em todos os casos, é essencial procurar ajuda médica especializada.
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