Câncer de próstata
O que é o câncer de próstata
É o câncer mais comum nos homens, após o câncer de pele. Sabe-se que 1 a cada 4 homens terá câncer de próstata ao longo da vida. Além disso, a doença é rotineiramente assintomática nos primeiros anos, e quando os sintomas aparecem geralmente estão relacionados ao acometimento tumoral em outros órgãos (doença extra-prostática). Isto nos revela a importância do check up anual de próstata para homens acima dos 45 anos, antecipando-se este em 5 anos para os pacientes de maior risco – homens com antecedente familiar de câncer de próstata e negros. Alguma discussão tem sido colocada mais recentemente, principalmente nos EUA sobre o valor deste check up e custos em termos populacionais. Porém não há dúvida que em termos individuais, este check up é benéfico, e deve ser recomendado.
Diagnóstico
É realizado através do toque retal e dosagem de PSA no sangue, que nos indicam a necessidade de uma biópsia da próstata, que fornece o diagnóstico do tumor.
O antígeno prostático específico (PSA) é o marcador sanguíneo que permite suspeitarmos de câncer de próstata, e juntamente com o toque retal nos auxiliam no diagnóstico mais precoce da doença. Vale ressaltar entretanto que não é somente o câncer de próstata que aumenta o PSA, mas também a idade, HPB e a prostatite (inflamação na próstata), e somente uma avaliação médica combinando fatores como idade, valor do PSA, toque retal, tamanho da próstata, e a fração livre do PSA é que possibilitam um diagnóstico mais assertivo. O diagnóstico se dá pela biópsia transretal da próstata, guiada por ultrassonografia, com pelo menos 12 fragmentos.
Tratamento
O tratamento depende do estadiamento da doença, mas pode ser cirúrgico, com remoção da próstata, por via aberta (incisão abdominal ou perineal), ou ainda por laparoscopia e robótica, técnicas que vem se estabelecendo como seguras e com bons resultados, além das vantagens de menor sangramento e aspecto estético melhor.
Além da cirurgia pode-se tratar estes pacientes com radioterapia externa, braquiterapia e hormonoterapia para os casos mais avançados.