Câncer de próstata: diagnóstico e tratamento
O câncer de próstata é a segunda causa de morte por carcinoma mais frequente em homens no Brasil e é responsável por mais de 14 mil óbitos por ano, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).
Estima-se, ainda, de acordo com o MS, que a cada 100 mil homens, 66 desenvolverão a doença. Apesar dos números alarmantes, há grande resistência por parte dos homens em relação à realização do exame e à busca de informações.
Neste post, entenderemos um pouco mais sobre o tema. Confira!
Como é o diagnóstico de câncer de próstata?
Trata-se do resultado do crescimento descontrolado de células, que resulta na formação de tumores (classificados como benignos ou, no caso do câncer, malignos). Grande parte dos pacientes desenvolve a doença de forma lenta, sem a presença de sintomas ou ocorrência de prejuízos para a saúde.
Em casos mais graves, o tumor pode se desenvolver rapidamente, evoluindo para uma metástase (quando a doença se espalha e afeta outros órgãos do corpo). Sendo assim, o acompanhamento médico periódico é essencial no diagnóstico precoce da doença. A presença do tumor maligno na próstata é confirmada por meio de biópsia.
O procedimento é solicitado pelo médico quando é constatada alguma alteração no exame de toque retal ou no exame de sangue (PSA). Por meio do toque retal, o médico avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata. Já pelo PSA, é possível medir a quantidade de Antígeno Prostático Específico, proteína produzida pela próstata que, em altos níveis, pode indicar a presença de tumores.
Alguns sintomas podem auxiliar o paciente na identificação da doença. A micção deve ser monitorada e ao observar dificuldades ao urinar, diminuição do jato ou aumento da frequência, demora ao começar e terminar de urinar, além da presença de sangue é preciso procurar um médico.
Qual é o tratamento indicado?
A indicação é feita de maneira individual, analisando riscos e benefícios, caso a caso. O procedimento mais utilizado é a cirurgia, que pode vir acompanha de tratamentos, como radioterapia e hormônios, para potencializar os resultados em casos de metástase.
Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de surgimento do câncer de próstata, por exemplo, a idade, já que a maioria dos casos afeta homens acima dos 55 anos. Outro ponto é o histórico familiar, pessoas com casos da doença na família (especialmente em parentes próximos, como pai, avô e irmãos) devem monitorar os sintomas e fazer acompanhamento médico periódico.
Há também estudos que comprovam a relação entre a obesidade ou o sobrepeso e a manifestação de tumores malignos. É responsabilidade da pessoa monitorar sintomas e cuidar da saúde. Ao identificar alterações no organismo, procure seu médico de confiança.
Além disso, é importante adotar hábitos saudáveis, com foco na prevenção do câncer de próstata. Dietas ricas em grãos, cereais integrais, frutas, verduras e legumes são aliadas na diminuição dos riscos. Ainda, invista na prática de atividades físicas, mantenha o peso corporal adequado, diminua a ingestão de bebidas alcoólicas e evite fumar.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Campinas e Indaiatuba!
Tags: Artigos