Cirurgia robótica em crianças
A cirurgia robótica tem se estabelecido como a melhor opção em algumas cirurgias urológicas de adultos, principalmente pelo seu caráter minimamente invasivo.
Vantagens como as pequenas incisões que demandam menos dor e promovem recuperação mais rápida são claramente estabelecidos com esta tecnologia. Além disso, detalhes do procedimento cirúrgico são grandes diferenciais, como a delicadeza dos movimentos das pinças robóticas, sua amplitude de movimentos de 360°, precisão e firmeza dos movimentos, bem como a visão em 3 dimensões e magnificação da imagem em até 40x.
Em adultos estas vantagens já têm se traduzido em resultados melhores, com menor índice de complicações e melhora mais rápida, principalmente nas cirurgias renais e de próstata.
Em crianças, dadas as dimensões dos pacientes e necessidade de maior treinamento da equipe, a cirurgia robótica vêm se desenvolvendo mais lentamente, mas aos poucos vem estabelecendo seu lugar. Em muitos hospitais dos EUA e Europa tem substituído a laparoscopia, com resultados clínicos semelhantes, agregando uma tecnologia que melhora a precisão, diminui o campo de dissecção interna, sem perder a qualidade do resultado final. Agrega ainda conforto maior ao cirurgião e já se visualiza a realização de procedimentos mais complexos, com grandes ganhos ao paciente.
Dentre as cirurgias realizadas por robô dentro da urologia pediátrica, estão a pieloplastia (correção de estenose de junção ureteropiélica), reimplante ureteral (correção de refluxo vesicoureteral), nefrectomias parciais (por tumor ou ausência de função), além das anastomoses uretero-ureterais (nos casos de duplicidade do sistema coletor).
Dr. Schneider é treinado em cirurgia robótica de adulto, e esta abordagem de forma frequente. Como tem também se dedicado à uropediatria (chefe do departamento de uropediatria da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção São Paulo), dr. Schneider estagiou no Nicklaus Children´s Hospital em Miami, e como um entusiasta da cirurgia minimamente invasiva, aplica a técnica robótica nos pacientes pediátricos, trazendo esta tecnologia de ponta para o hemisfério sul, utilizando os métodos mais avançados de tratamento já disponíveis nos países desenvolvidos.