A cirurgia robótica torna-se a cada dia mais acessível e presente nor procedimentos urológicos, evidenciando seu potencial de melhores resultados clínicos, em todo o processo de tratamento cirúrgico do paciente. A técnica avançada utiliza um sistema robótico assistido por computador para realizar os procedimentos, sendo é composto por braços robóticos controlados pelo cirurgião, que manipula instrumentos cirúrgicos de alta precisão, além de uma câmera de alta definição que proporciona uma visão tridimensional ampliada da área a ser operada. Atualmente já dispomos no Brasil de 3 sistemas robóticos para os procedimentos cirúrgicos: Da Vinci, Versius e Hugo.
Essa abordagem cirúrgica oferece diversas vantagens em comparação com as técnicas convencionais, tais como:
Precisão:
O sistema robótico permite movimentos precisos e estáveis (sem o tremor natural das mãos do cirurgião), oferecendo uma maior precisão durante a cirurgia. Isso é especialmente importante em procedimentos delicados, como a remoção de tumores ou a reparação de estruturas urológicas complexas. A movimentação em 360o das pinças também possibilita ganhos expressivos de precisão de dissecção e sutura, em relação a laparoscopia.
Visualização tridimensional:
A câmera de alta definição proporciona uma visão tridimensional ampliada, permitindo ao cirurgião uma visualização detalhada dos tecidos, vasos sanguíneos e estruturas anatômicas envolvidas no procedimento. Isso facilita a identificação de áreas críticas e a realização de movimentos precisos, além de seu controle permanecer com o cirurgião e não com o auxiliar.
Menor trauma cirúrgico:
A cirurgia robótica urológica é minimamente invasiva, ou seja, são realizadas pequenas incisões na pele. Isso resulta em menor trauma cirúrgico, menor perda de sangue, menor dor pós-operatória, menor tempo de recuperação e, em geral, menor risco de complicações em comparação com as técnicas convencionais.
Menor tempo de internação:
Devido ao menor trauma cirúrgico e à recuperação mais rápida, os pacientes submetidos à cirurgia robótica urológica geralmente apresentam um tempo de internação mais curto. Isso é benéfico tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde, reduzindo os custos e liberando leitos hospitalares mais rapidamente.
Resultados estéticos melhores:
As incisões feitas durante a cirurgia robótica são pequenas e, muitas vezes, localizadas em áreas pouco visíveis. Isso contribui para resultados estéticos melhores, com menor visibilidade das cicatrizes.
A cirurgia robótica urológica é utilizada para uma ampla variedade de procedimentos, como prostatectomia (remoção da próstata) - tanto a radical (para câncer de próstata) como a adenomectomia (para hiperplasia benigna), nefrectomia radical ou parcial (remoção parcial do rim), cistectomia radical (remoção da bexiga) e reconstrução urológica complexa. No entanto, vale ressaltar que nem todos os casos são indicados para essa abordagem cirúrgica, e a decisão deve ser tomada em conjunto com o médico, considerando as particularidades de cada paciente.
Em conclusão, a cirurgia robótica urológica é uma técnica avançada que oferece vantagens significativas em termos de precisão, visualização tridimensional, menor trauma cirúrgico, menor tempo de internação e melhores resultados estéticos. Ela representa uma opção terapêutica promissora para o tratamento de diversas condições urológicas, proporcionando benefícios tanto para os pacientes quanto para os cirurgiões.
A cirurgia robótica urológica é uma técnica avançada e atualmente mais acessível, que tem sido cada vez mais utilizada para o tratamento de diversas condições urológicas. Essa abordagem cirúrgica utiliza um sistema robótico assistido por computador (Da Vinci, por exemplo), composto por braços robóticos e uma câmera de alta definição, controlados pelo cirurgião.
Nas crianças seu uso tem sido crescente em cirurgias de malformações do trato urinário como estenose de JUP, reimplante ureteral, remoções do rim e ureter, dentre outras.
Existem diversas vantagens da cirurgia robótica urológica em crianças, tais como:
Precisão e visão tridimensional:
Através do sistema robótico, o cirurgião tem uma visão ampliada e em três dimensões da área a ser operada. Isso proporciona maior precisão nos movimentos e uma visualização mais detalhada dos tecidos, permitindo um procedimento mais preciso e seguro.
Menor trauma cirúrgico:
A cirurgia robótica urológica em crianças é minimamente invasiva, ou seja, são realizadas pequenas incisões na pele. Isso resulta em menor trauma cirúrgico, menos dor pós-operatória e tempo de recuperação abreviado.
Menor perda de sangue:
A pressão positiva abdominal (tanto na técnica laparoscópica quanto na robótica) favorece o menor sangramento. Além disso, a precisão dos movimentos do sistema robótico e a visualização detalhada dos tecidos permitem um controle mais eficiente dos vasos sanguíneos, resultando em menor perda de sangue durante o procedimento cirúrgico.
É importante ressaltar que a cirurgia robótica urológica em crianças requer uma equipe médica especializada e treinada no uso do sistema robótico. Além disso, nem todos os casos são indicados para essa abordagem cirúrgica, e a decisão deve ser tomada em conjunto com o médico, considerando as particularidades de cada paciente.
Em suma, a cirurgia robótica urológica em crianças é uma técnica avançada e segura, com diversas vantagens, como precisão, menor trauma cirúrgico, menor perda de sangue, menor tempo de internação e resultados estéticos melhores. Ela representa uma opção terapêutica promissora para o tratamento de condições urológicas em crianças, proporcionando benefícios significativos para os pacientes e suas famílias.
Litíase Renal / Calculose urinária
Litíase do trato urinário, popularmente conhecida como “pedra nos rins”, pode estar presente nos rins, ureteres, bexiga e uretra. Entretanto, as mais sintomáticas encontram-se no ureter, devido a seu estreito calibre, o que promove uma dilatação na porção superior, causando dor e, com o tempo, pode prejudicar a função renal. Não há tratamento para dissolver o cálculo (pedra)! Os maiores que 6mm devem ser tratados. No rim pode-se fazer litotripsia extra-corpórea (tratamento externo, com o paciente deitado sobre uma bolha de água, que fica encostada na região a ser tratada), cirurgia percutânea ou aberta e ureteroscopia flexível. No ureter e bexiga o tratamento se faz principalmente via endoscópica, ou seja, pelo canal da urina, subindo de baixo pra cima até a região do cálculo com um fino aparelho acoplado a uma câmara. O cálculo pode ser quebrado com litotridor balístico, ultrassônico ou LASER.