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Tipos de próteses penianas

A incapacidade em obter, ou manter, uma ereção rígida para uma relação sexual prazerosa é um fator decisivo para a procura de uma prótese peniana. Provocada por distúrbios psicológicos a doenças hormonais, a dificuldade de ereção pode ser tratada por diversas maneiras – e uma delas é o uso dessas próteses. Nem sempre a prótese mais cara é a melhor opção. Cada paciente é examinado individualmente por meio de exames físicos e um ultrassom, para avaliar as estruturas do pênis. Dessa forma, é possível conhecer as causas da falta de ereção e qual o tipo de prótese mais adequada para o caso.

Quando a prótese peniana é indicada?

A decisão em utilizar ou não a prótese peniana deve ser bem conduzida pelo médico. Uma expectativa falsa pode ser muito frustrante para o paciente. O médico deve informar, inclusive, quanto às distorções disseminadas pelas propagandas falsas sobre o aumento milagroso do tamanho do pênis. O objetivo da prótese é retomar a funcionalidade e a rigidez do pênis para o sexo com penetração. Nesse sentido, cabe ao especialista perceber se o problema do paciente está relacionado a outras questões, como a falta de libido, atingir o orgasmo, ou a insatisfação com a grossura do pênis.

Tipos de próteses penianas

Atualmente, os tipos de próteses são: maleáveis, infláveis de dois volumes e infláveis de três volumes. Cada modelo atinge um objetivo específico. Portanto, a escolha de qual adotar varia conforme o caso.

Inflável de três volumes

Este tipo de prótese é formada por dois cilindros, que são implantados dentro dos corpos cavernosos (primeiro volume); um reservatório (segundo volume), que normalmente fica na barriga; e uma bombinha, localizada na bolsa escrotal (terceiro volume). O inflável de três volumes é o tipo que mais se parece com uma ereção fisiológica. Dessa forma, o homem pode deixar o pênis flácido quando os cilindros estiverem vazios e, se desejar, ter uma ereção acionando o dispositivo da bolsa escrotal. Esse dispositivo desloca o líquido do reservatório abdominal até os cilindros implantados no corpo cavernoso.

Inflável de dois volumes

No caso da prótese inflável de dois volumes não existe o reservatório abdominal. A prótese é formada por dois cilindros infláveis implantados no pênis. A bomba que infla os reservatórios permanece implantada na bolsa escrotal.

Próteses maleáveis

Já nesse tipo de prótese não existe reservatório e tampouco a bomba (pump). Essa prótese é constituída por filamentos metálicos, encobertos por uma fina camada de silicone, que possibilita mudanças nos ângulos da prótese. Dessa forma, a pessoa pode optar por posicionar o órgão para baixo, para o lado ou em uma posição que favoreça a relação sexual. Existem vantagens e desvantagens para cada um desses tipos de próteses. A escolha do tipo a ser usado dependerá de uma avaliação prévia e de exames durante a consulta médica. Além da escolha do paciente, o médico deve avaliar outros fatores para definir a melhor prótese peniana. Entre eles, a condição médica, expectativas do paciente, rotina sexual, custos e aspectos técnicos, como tamanho da bolsa escrotal, o comprimento e o calibre do pênis. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Campinas e Indaiatuba!

Torção testicular na adolescência: diagnósticos e tratamentos

A torção testicular é um problema que pode afetar homens de todas as idades, porém costuma ser muito mais frequente em crianças e adolescentes, principalmente entre os 12 e 18 anos de idade.

Esse problema ocorre quando há a torção de um testiculo sobre o cordão espermático, fazendo com que a passagem de sangue para o testículo fique bloqueada.

Essa torção é considerada uma emergência médica e precisa ser tratada o mais rápido possível, pois caso o tratamento não seja iniciado de forma imediata a  situação pode se agravar e acabar resultando na remoção de um dos testículos.

Como o testículo torce?

Ainda na vida intrauterina, os testículos se desenvolvem e se estabelecem na parte inferior de um tecido dentro da bolsa testicular, sendo suspensos pelo cordão espermático em sua parte superior.

Entretanto, quando eles não se estabelecem da maneira correta, o movimento dos testículos dentro do escroto aumenta, permitindo que ocorra uma torção em seu próprio eixo, causando a interrupção do fluxo sanguíneo na área.

Essa é a principal causa da torção testicular, apesar de existir algumas outras modificações anatômicas menos comuns na região que também podem provocar essa torção.

Sintomas

Normalmente, esse problema se manifesta com uma dor repentina no saco escrotal, e vem acompanhado de outros sintomas, como:

  • Inchaço na região;
  • Aumento de temperatura;
  • Vermelhidão;
  • Dor abdominal;
  • Vômito;
  • Náuseas;
  • Sensibilidade;

Diagnóstico

Em casos de torção testicular, é extremamente importante que o diagnóstico seja feito de forma imediata, pois o período ideal para se iniciar o tratamento é de até 6 horas, dado que mais de 90% dos testículos são salvos nesse prazo.

Passado esse tempo, cada minuto se torna crucial, pois quando se ultrapassa as 12 horas desde o momento da torção, o índice de sucesso reduz bastante, chegando a apenas 20%.

No entanto, para saber se realmente houve a torção na região, o diagnóstico deve ser feito por meio de um exame de imagem, sendo a Ultrassonografia Doppler colorida do escroto a mais indicada pelos profissionais.

Vale ressaltar que as chances de sucesso se tornam praticamente nulas quando o diagnóstico é feito após 24 horas do momento da torção.

Tratamento

Como primeira tentativa antes de dar início ao tratamento adequado, o urologista irá tentar realizar a distorção do testículo de forma manual, para fazer com que ele volte a sua condição normal.

No entanto, caso essa tentativa não tenha sido satisfatória, o tratamento realizado é sempre de forma cirúrgica com o uso de anestesia geral.

O procedimento demanda bastante paciência do cirurgião, pois é necessário esperar a restauração da vascularização do testículo com compressa de água morna.

Nos casos em que o testículo ganha viabilidade novamente após a distorção, é preciso fixá-lo na bolsa testicular.

Além disso, o processo deve ser feito não só com o testículo torcido, mas também com o testículo normal, pois desta maneira irá impossibilitar uma nova torção futuramente.

Em situações mais graves da torção testicular, onde um dos testículos é  comprometido de forma permanente, a remoção se torna inevitável. Vale lembrar que isso não deixa nenhuma sequela, pois o outro órgão sozinho é capaz de manter a fertilidade e a produção de hormônios normalmente.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Campinas e Indaiatuba!

Tumor benigno de próstata: o que é?

O tumor benigno de próstata é uma hiperplasia benigna, ou seja, nessa condição, o que ocorre é o aumento da glândula prostática. Entre os homens, esse é o tipo de tumor mais recorrente. Curiosamente, mesmo considerando a quantidade significativa de casos, são poucas as pessoas que conhecem as principais características da doença. Nos próximos parágrafos, você vai entender melhor sobre o tumor benigno de próstata, bem como o que fazer, caso ele se desenvolva. Acompanhe!

O que é tumor benigno de próstata?

Alguns estudos, a exemplo do realizado em 2013 pelo Centro de Referência da Saúde do Homem da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, as estimativas apontam que, após os 80 anos de idade, a taxa de incidência dessa hiperplasia benigna pode atingir os 90%. É interessante observar que o crescimento da glândula, que tem como função a produção do esperma, é algo perfeitamente normal com o passar dos anos. Porém, em situações específicas, a uretra pode acabar sendo pressionada por esse órgão. Como esse canal é por onde passa a urina, a saída do líquido fica comprometida. Além disso, incômodos na região, como um jato fraco de urina ou uma vontade persistente de urinar, podem surgir. Na realidade, a maior parte dos sintomas costuma ocorrer na área urinária. É possível encontrar pacientes portadores dessa condição que levantam várias vezes no decorrer da noite com vontade de usar o banheiro. Em outros casos, a urina pode até vazar antes de a pessoa chegar ao banheiro. O parte mais complexa dessa situação é que ela pode afetar significativamente a rotina e a qualidade de vida do indivíduo. Por exemplo, ele pode parar de sair, pois não consegue “segurar a bexiga” ou por não ter um controle mais efetivo sobre si mesmo.

Cuidados com o tumor benigno de próstata

A medicina ainda não conseguiu definir detalhadamente o que causa a HPB, mas os aspectos que geralmente estão relacionados são:

  • idade (acima dos 40 anos);
  • presença de doenças circulatórias;
  • obesidade;
  • disfunções sexuais;
  • sedentarismo;
  • diabetes tipo 2.

O diagnóstico propriamente dito é relativamente fácil e rápido. Basicamente, a pessoa passa por uma consulta com o urologista que avaliará a presença dos sintomas e, então, fará o toque retal. Nesse ponto, é interessante observar que esse procedimento ainda é motivo de tabu para muitos homens, porém, é uma questão de saúde e, por isso, qualquer receio deve ser deixado de lado. As consequências podem trazer riscos para a vida do indivíduo. O tratamento clínico envolve mudanças no estilo de vida do paciente, tal como a redução da ingestão de líquidos. Alguns tipos de bloqueadores também poderão ser usados, tendo como finalidade o relaxamento da musculatura no entorno da próstata, auxiliando a pessoa a ter um jato de urina mais eficiente e a diminuição dos sintomas. A opção de tratamento cirúrgico para o tumor benigno de próstata apenas é recomendado quando paciente não apresenta respostas positivas ao tratamento clínico, ou que não deseja fazer uso de medicamentos por um longo período. A cirurgia também é indicada quando o paciente apresenta infecções recorrentes, sangramentos e comprometimento do trato urinário superior. Quer saber mais sobre o tumor benigno de próstata? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Campinas e Indaiatuba!

Válvula de uretra posterior? O que é, como diagnosticar e tratar?

Durante o desenvolvimento do feto, podem ocorrer situações anormais que provocam a malformação de órgãos e estruturas, como é o caso da válvula de uretra posterior (VUP). Essa é a causa mais frequente de obstrução uretral em crianças, acometendo 1 em cada 5 mil bebês do sexo masculino.

Você já ouviu falar nela? Sabe como é feito o diagnóstico? Então, não deixe de ler este post. A seguir, responderemos a essas e outras dúvidas comuns sobre o tema.

O que é a válvula de uretra posterior?

Trata-se de uma malformação caracterizada por uma estrutura membranosa que se desenvolve na mucosa do assoalho da uretra prostática. Por ser um problema relacionado à uretra, só acomete as crianças do sexo masculino.

Ainda, as válvulas da uretra posterior obstruem o esvaziamento da bexiga. Para conseguir eliminar a urina, as paredes da bexiga se tornam mais espessas a fim de adquirir maior força de contração.

Em consequência disso, há aumento de pressão dentro da bexiga, o que causa um bloqueio dos ureteres e/ou um refluxo vesico-ureteral e impede o desenvolvimento correto dos rins. 

Assim, é natural que haja uma insuficiência na produção de urina e uma redução na presença do líquido amniótico. Ademais, por ser um problema que ocorre ainda na fase de formação do feto, o tratamento costuma ser intra-uterino. No entanto, pode ser tratado após o nascimento.

Qual o impacto dessa malformação na vida do paciente.

O grau de prejuízo causado por uma válvula de uretra posterior varia de criança para criança. Enquanto algumas podem apresentar danos mínimos, outras podem ser gravemente afetadas por essa condição.

Além disso, por provocar uma obstrução na bexiga, esse problema também pode afetar a qualidade de vida do paciente. Em situações mais graves, pode causar insuficiência renal e respiratória, em razão do desenvolvimento deficiente dos pulmões.

Como é feito o diagnóstico?

Embora a ultrassonografia abdominal não forneça imagens diretas da válvula, ela permite a análise de sintomas característicos da condição, tais como, divertículos da bexiga, maior espessura das suas paredes e hidronefrose bilateral.

O diagnóstico mais preciso é possível por meio do cistoureterograma ou pela cistoscopia. Logo após o nascimento, o recém-nascido passa por um exame físico realizado pelo neonatologista.

Como os exames já levantam a suspeita do problema, esse profissional analisa a malformação urológica e observa a primeira micção do bebê. Assim, ele confirma o diagnóstico antenatal. 

Como é o tratamento?

O primeiro passo do tratamento é estabilizar a criança no que diz respeito à disfunção respiratória, infecção ou desidratação. Posteriormente, será necessário realizar uma cirurgia para tratar a válvula de uretra posterior.

Um dos procedimentos é a fulguração endoscópica, uma técnica minimamente invasiva que normaliza o funcionamento da bexiga. Outra possibilidade é a vesicotomia, cirurgia que, através de uma abertura na bexiga, faz com que a urina seja drenada diretamente para a pele.

Neste último caso, o procedimento visa salvar a vida do recém-nascido, não sendo uma solução definitiva. Quando a criança for maior, essa abertura é fechada.

Enfim, a válvula uretra posterior é uma condição congênita que pode ser tratada rapidamente. Porém, mesmo após o tratamento, a criança precisará manter o acompanhamento periódico com um profissional de saúde.

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Vasectomia: como é feita a cirurgia e quando é indicada?

A vasectomia, ou esterilização masculina, é um procedimento cirúrgico para cortar ou selar os tubos que transportam o esperma de um homem, feito com o objetivo de evitar a concepção. Geralmente a cirurgia é feita com anestesia local e leva cerca de 15 minutos.

Uma vasectomia é mais de 99% efetiva e considerada permanente, então, uma vez feita, o homem não precisa pensar em contracepção novamente. O procedimento não afeta o desejo sexual ou a capacidade de desfrutar do sexo, sendo mantidas as ereções e a ejaculação, mas o sêmen não conterá espermatozoides. No entanto, é preciso usar contraceptivos por pelo menos oito a 12 semanas após a operação, porque os espermatozoides ainda estarão nos tubos que levam ao pênis. Até dois testes de sêmen são feitos após a operação para garantir que o procedimento foi bem-sucedido.

Como em qualquer cirurgia, existe um pequeno risco de infecção. Além disso, é importante salientar que uma vasectomia não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), então é preciso continuar o uso de preservativos normalmente.

Antes de fazer uma vasectomia, sugere-se que o paciente tenha um acompanhante consigo, caso sinta algum desconforto após o procedimento e precisar de alguém para levá-lo para casa. Os preparos para a cirurgia incluem: tomar banho no dia da cirurgia, e talvez até mesmo raspar o escroto. Alguns médicos também recomendam que o paciente leve um par de cuecas de algodão para o hospital. É importante evitar tomar certos medicamentos antes do procedimento (o médico costuma fazer uma lista), pois podem causar sangramento.

O procedimento

Na chegada, um anestésico local será administrado ao escroto antes da operação. Depois que a anestesia tiver feito efeito, o ducto deferente (a parte do sistema reprodutor masculino que transporta o esperma para os dutos ejaculatórios) será então operado, um de cada vez.

Durante a operação, um bisturi será usado para fazer duas pequenas incisões, uma em cada lado do escroto. Isso fornece acesso aos ductos deferentes, para que possam ser trazidos à superfície para remoção cirúrgica. Eles serão então cortados, e pelo menos um lado será selado por sutura, cauterização ou fixação. Pronto!

Esse é o método mais comum de realização de vasectomia, embora existam outras variações do procedimento. Uma delas é a vasectomia sem bisturi, durante a qual uma ferramenta cirúrgica especial é usada para perfurar (em vez de cortar) a pele. Através desta abertura menor, ambos os tubos são amarrados, cauterizados ou bloqueados. Esse procedimento não requer suturas, sendo uma opção popular entre os homens que preferem evitar o uso de um bisturi.

O resultado pretendido de uma vasectomia, no entanto, é sempre o mesmo. O homem se torna estéril, enquanto o espermatozoide continua a ser produzido nos testículos, eles são absorvidos pelo corpo sem efeitos nocivos. O que isto significa é que o homem ainda ejaculará como antes, mas, sem a presença de esperma, evitando o perigo de uma gravidez indesejada.

Pós-operatório da vasectomia

O médico deve instruir sobre os cuidados pós-cirúrgicos, os quais geralmente incluem manter a área limpa e seca. É importante prestar atenção a quaisquer sinais de infecção, como febre, vermelhidão ou sensibilidade perto da sua incisão.

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Xixi na cama: entenda quais são as causas e como lidar com o problema

A chamada enurese noturna acontece com crianças acima dos 6 anos, que já sabem pedir para usar o banheiro mas, durante a noite, não possuem o controle da urina. Ou seja, estamos falando daquela fase do xixi na cama. Já a enurese primária acontece em crianças que nunca tiveram o controle das idas ao banheiro. Por sua vez, a enurese do tipo secundária é caracterizada pela criança que já apresentava essa capacidade, mas, por conta de algum estresse ou trauma, acabou perdendo-a. Se a criança ainda faz xixi na cama no período noturno, é importante consultar um urologista, para garantir que ela não apresente nenhum outro sintoma. Posteriormente, o médico pode prescrever remédios que promovam redução da quantidade de urina. Primeiramente, no entanto, é fundamental a multidisciplinaridade do acompanhamento — com a união do trabalho de psicólogo e de um fisioterapeuta, por exemplo. Antes do uso de medicamentos, conheça algumas técnicas simples que podem ser aplicadas em crianças que apresentam o quadro em análise.

Como lidar com o xixi na cama

Recompensar é melhor que punir

O quadro de recompensas é uma técnica muito usada por pais cujos filhos apresentam enurese noturna. Tendo em mente que se trata de uma condição involuntária — ninguém realmente deseja fazer xixi na cama —, intervenções punitivas, como xingar ou deixar de castigo, podem agravar o problema. É mais eficiente que os pais ofereçam pequenas recompensas nos dias em que o lençol amanheça sequinho!

Uso de alarme sonoro

Este é um recurso de grande eficácia e que tem como benefício ser uma alternativa que não apresenta contraindicações nem efeitos colaterais. Os alarmes funcionam assim: é colocado um sensor próximo ao órgão genital da criança, e um alarme sonoro é preso à roupa, próximo ao ouvido. Ao sinal de escape da urina, o alarme é acionado, ajudando a criança a acordar. Esse processo auxilia para que a mesma comece a adquirir o hábito de levantar para ir ao banheiro.

Pequenas mudanças de hábito podem diminuir o xixi na cama

É certo que algumas pequenas mudanças nos hábitos de vida podem funcionar efetivamente nesses casos. Algumas delas dizem respeito com evitar a ingestão de líquidos antes da hora de dormir, assim como o consumo de alimentos ácidos, que possam irritar a bexiga ou prejudicar o funcionamento dos intestinos. A boa notícia é que, se não associado a nenhum outro sintoma, o escape noturno de urina é uma condição simples, que normalmente está relacionada a uma fase da vida da criança. Pode estar ligada ao tempo de maturação de cada um, à simples incapacidade de acordar durante a noite para ir ao banheiro ou ao controle dos esfíncteres, ainda ineficiente. Só para exemplificar, até 15% das crianças com enurese noturna apresentam resolução espontânea do problema, sendo que 99% das crianças adquirem o controle da urina até os 15 anos de idade. Contudo, mesmo que o problema seja algo desvinculado de uma condição anormal do indivíduo, é importante que o caso tenha o acompanhamento da família e de um profissional. Urinar na cama é uma fase que pode ser superada sozinha, sem prejuízo para o desenvolvimento da criança. Porém, se o quadro estiver relacionado a algum trauma, deve haver o devido acompanhamento psicológico. E, além disso, o problema pode atingir a autoestima do pequeno, prejudicando-o em momentos de socialização. Já que em muitos casos de xixi na cama a criança passa a não querer dormir fora, evitando passeios escolares ou passar a noite na casa dos colegas. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Campinas e Indaiatuba!

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